CINCO CURTAS AMAZONESES COM ABORDAGEM URBANA

1 – O Tempo Passa, 16 min., 2016

Dirigido por Diego Bauer (Obeso Mórbido), o curta tem como tema o abuso sexual masculino e os reflexos do problema na juventude até a vida adulta. O filme acompanha a história de Jhone, uma adolescente de 15 anos que mora na Compensa, bairro da Zona Oeste da cidade, retratando a relação dele com a mãe, os amigos do futebol e as descobertas da sexualidade e paixão. O ponto de virada acontece quando sua mãe começa a namorar Ismael, um homem que passa a se aproveitar de Jhone.

2 – Germes, 10 min., 2013

Imagina que você é obcecado por limpeza e organização a ponto de não conseguir sequer comer fora de casa por medo de ser contaminado por germes. É exatamente isto que retrata o curta dirigido por Rafael Lima – a história de Olávio, um jovem extremamente metódico e paranoico quanto a sujeira e que por ironia do destino se vê em seu pior pesadelo: preso em um banheiro público. Uma das melhores fotografias já feitas em um filme amazonense.

3 – Os Monstros, 20 min., 2015

Romance na cidade não pode faltar, mas dessa vez infelizmente com um final nada feliz. O filme de Bernardo Abinader conta a história do reencontro de um casal, Clara e Guilherme, pois ela precisa pegar as coisas que ainda estão com ele. O surgimento de conflitos é inevitável, enquanto certas características de relacionamento abusivo permeiam a trama – eles não eram nada saudáveis um para o outro.

4 – Um Braço de Rio no Quintal, 8 min., 2013

O filme de Dheik Praia mostra uma estudante d música da UFAM a caminho da universidade, enfrentando o caos do transporte público enquanto fantasia sobre ir para o interior, longe da modernidade, viver uma vida simples. O tom lúdico permeia a obra enquanto a trilha sonora encanta perfeitamente.

5 – A Verdade Nua e Crua, 3 min., 2012

Neste curta, o diretor Wagner Santinny retrata em um texto poético o caos do transporte público e da segurança da cidade de Manaus. No filme, o jovem Lennon faz um percurso pela capital até chegar ao bairro dele, testemunhando o descaso do poder público com a sociedade.